Existem coisas na vida que se você possui e/ou experimenta lhe fazem
alguém melhor. Parece-me razoável que uma dessas coisas denominamos de
"empatia". De modo geral, diz-se que a empatia é uma "capacidade
psicológica para se identificar com o eu de outro, conseguindo sentir o mesmo
que este nas situações e circunstâncias por esse outro vivenciadas"[1]. De
início, é preciso dizer que ter empatia não tem qualquer relação com aquele
sentimento de pena que muitos tem pelos outros. Ter pena não é empatia, longe disso!
Quem possui essa capacidade e já experimentou em circunstâncias diversas "se identificar com o eu do outro" pôde perceber a fantástica e indescritível experiência que é. Você sentir o mesmo que o outro sem, no entanto, estar na situação penosa ou vitoriosa do outro é algo singular e que poucos experimentam. Isso requer certo senso de solidariedade que eu, particularmente, consigo encontrar no amigo. Eu disse: amigo. Não falei colega, conhecido, parente ou qualquer outro indivíduo que tenha algum tipo de proximidade. "Há amigos mais chegados que um irmão", diz o provérbio bíblico [2]. Em meu caso, meu único irmão,apesar da distância, é tão chegado quanto poucos amigos. No fundo, a empatia, como capacidade de dar vida, não tem muita relação com a distância espacial, mas, sobretudo, com o laço atemporal. Não importa o quanto se vê um amigo. Também não interessa a quantos quilômetros ele está. Interessa que ele sempre sofre e se alegra com você, O Amigo.
Referências:
1 - in: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=empatia
2 - PROVÉRBIOS 18:24.
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