1 de fevereiro de 2011

Ano novo, problemas velhos!


Pois bem, estamos iniciando o segundo mês do ano e a ficha já começa a cair pra muita gente. Uma verdade nos vem a mente: Ano novo, problemas velhos! De lá pra cá o que mudou? E de ontem pra hoje? De fato, o planeta está calejado por nossa causa. Não aguenta mais tanta violência, tanta incoerência, tanto absurdo.

Não que algum dia existisse, mas hoje em dia, definitivamente, não existi mais acerto na meteorologia. Dia após dia previsões furadas. Será que só acontece comigo? Sempre que vejo uma previsão do tempo anunciada sei bem o que esperar: o contrário. Mas isso não se deve a falta de preparo deste ou daquele conhecedor da área, não. Se deve ao simples fato do planeta ter cansado de ouvir-nos dizer isto e fazer aquilo. Sim, o planeta está falando aquilo que bem entende, quando bem entende e a hora que quer. Quer gostemos ou não.

Culpa deste! culpa daquele! Essas são muitas das vezes nossas afirmações e julgamentos. Culpa de todos seres humanos, isto sim. Somos culpados direta ou indiretamente, mas pensamos, mesmo inconscientemente, que, sendo de forma indireta, temos alguma razão em apontar, julgar ou achar um culpado.

Infelismente nos tornamos escravos do governo. Não vivemos em liberdade, embora imputem isso em nossa mente desde a infância. Somos livres para ir e vir? Onde? Temos o direito de falar o que pensamos? Até que ponto? Podemos ir e vir, falar e nos expressar até certo ponto. Existe um limite em nossa liberdade e, sendo assim, não poderíamos nomear o estado do nosso ser como "livre". 

Temos representantes. Votamos neles, mas o que fazem? Nossas crianças sofrem, os jovens carecem de exemplos e os mais velhos ficam sem amparo. Esperam encostas cairem para dizer que este ou aquele local não é próprio para moradia. Aguardam o pior ao invés de ter em mente uma política de prevenção.

São inúmeros os fatores que poderíamos enumerar aqui. Venho, com tudo isso, apenas alertar para que lutemos não pelos nossos interesses individuais, como muitos de nós fazem na época das eleições, mas para que lutemos em prol do bem comum. O bem comum, necessário a todos e universalmente aceito não pode ser outro se não o de cultivar a terra. Cuidar do jardim. Priorizar o fruto que nos alimenta a cada dia.

Que um dia possamos ter um ano novo, um mês novo ou um dia apenas, que seja! 

Que Deus nos abençoe.

por: Douglas Weege

Nenhum comentário:

Postar um comentário